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1.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35106, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1364849

RESUMO

Abstract Introduction: Major surgeries are highly complex procedures and have a higher incidence of respiratory morbidity and mortality compared to other types of surgery. Postoperative pulmonary complications (PPC) are common after such surgeries and are associated with increased hospital stay, health care costs and surgical patient mortality. Objective: To investigate the most commonly used physical therapy techniques for the prevention and treatment of PPC among thoracic and abdominal surgery patients in all regions of Brazil. Methods: A total of 489 randomly selected physiotherapists who provided perioperative care for patients undergoing elective abdominal, thoracic or cardiac surgeries participated in this study. A questionnaire with nine questions about routine care and therapeutic choices for the surgical population was developed and assessed by 10 specialists before being administered to the physiotherapists. Results: Among the physiotherapists (63% with at least 5 years of experience with surgical patients), 50.9% considered the patient's surgical risk in their treatment either always or often. A total of 53.8% patients were treated by the physiotherapist following a physician's prescription. The most mentioned physical therapy techniques used to prevent PPC were postoperative mobilization/exercises (59.3%), postoperative lung expansion (52.8%), and preoperative advice (50.7%). In addition, 80.6% of the physiotherapists believe that incentive spirometry prevents PPC, while 72.8% expected this effect from positive airway pressure devices. Conclusion: Most physiotherapists in Brazil who work with surgical patients offer preoperative professional advice, use postoperative early mobilization and lung expansion techniques to prevent PPC, and consider the patient's surgical risk during treatment. In addition, some physical therapy sessions are routinely performed preoperatively.


Resumo Introdução: As cirurgias de grande porte são procedimentos de alta complexidade, apresentando maior incidência de morbi-mortalidade respiratória em comparação com outros tipos de cirurgia. Complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) são comuns após tais cirurgias e estão associadas ao aumento da permanência hospitalar, dos custos com saúde e da mortalidade do paciente. Objetivo: Investigar as técnicas de fisioterapia mais utilizadas em todas as regiões do Brasil para o tratamento das CPP após cirurgias torácicas e abdominais. Métodos: Participaram deste estudo 489 fisioterapeutas selecionados aleatoriamente, que atuam na assistência perioperatória de cirurgias eletivas abdominais, torácicas ou cardíacas. Um questionário com nove questões sobre cuidados de rotina e escolhas terapêuticas na população cirúrgica foi elaborado e avaliado por 10 especialistas antes de ser aplicado aos fisioterapeutas. Resultados: Entre os fisioterapeutas (63% com pelo menos 5 anos de experiência com pacientes cirúrgicos), 50,9% considera o risco cirúrgico do paciente em seu tratamento sempre ou frequentemente; 53,8% dos pacientes foram tratados pelo fisioterapeuta após prescrição médica. As técnicas fisioterapêuticas mais citadas para a prevenção de CPP foram: mobilização/exercícios pós-operatórios (59,3%), técnicas de expansão pulmonar pós-operatória (52,8%) e orientações pré-operatórias (50,7%). Além disso, 80,6% dos fisioterapeutas acreditam que a espirometria de incentivo previne CPP, assim como 72,8% esperam esse efeito da pressão positiva nas vias aéreas. Conclusão: A maioria dos fisioterapeutas que trabalham com pacientes cirúrgicos no Brasil utiliza orientações profissionais pré-operatórias e técnicas de mobilização precoce e expansão pulmonar pós-operatória com o objetivo de prevenir CPP. A maioria dos fisioterapeutas costuma considerar o risco cirúrgico do paciente durante o tratamento. Além disso, algumas sessões de fisioterapia são realizadas rotineiramente no pré-operatório.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Assistência Perioperatória , Fisioterapeutas , Cirurgia Torácica , Modalidades de Fisioterapia
2.
ACM arq. catarin. med ; 50(1): 68-80, 13/04/2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354463

RESUMO

Introduction: The Joana de Gusmão Children's Hospital is a leading pediatric hospital in Santa Catarina, However, with the pandemic caused by the new Coronavirus, experienced in 2020, the profile of care has changed due to the suspension of elective surgeries in the State of Santa Catarina. Objectives: To analyze the incidence and profile of elective, urgent and emergent procedures performed by the Pediatric Surgery service, at the Joana de Gusmão Children's Hospital, comparing the period before and during the pandemic. Method: A Retrospective descriptive study conducted between September 2019 and September 2020, using data from the Medical and Statistical Archive Service at the Joana de Gusmão Children's Hospital. Elective, urgent and emergent surgical procedures were compared, quantitatively, six months before and six months during the COVID-19 pandemic. Results: 1.035 operations were performed by the Pediatric Surgery Service, six months before the pandemic: 610 were elective procedures (59,93%) and 425 urgent and emergent procedures (41,06%). On the other hand, during the pandemic, there was a total of 589 operations, from which 128 elective (21,73%) and 461 urgent and emergent surgical procedures (78,26%). Most of these procedures, both urgent and elective, in both periods, were among four topics of study. Conclusion: There was a significant reduction in the number of surgeries performed during the pandemic, mainly due to an important decrease in elective surgeries. There was also a slight increase in the number of emergency surgeries.


Introdução: O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), é um hospital pediátrico de referência em Santa Catarina. Contudo, com a pandemia causada pelo novo Coronavírus, vivenciada neste ano de 2020, o perfil de atendimentos teve alterações, devido à suspensão de cirurgias eletivas no Estado de Santa Catarina. Objetivos: Analisar a incidência e tipos de procedimentos eletivos, de urgência e emergência realizados pelo serviço de Cirurgia Pediátrica, no HIJG, no período antes da pandemia comparando com o mesmo período durante a pandemia. Método: Estudo retrospectivo descritivo horizontal realizado entre setembro de 2019 e setembro de 2020, utilizando dados acessados através do Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) do HIJG. Foram comparados os procedimentos cirúrgicos eletivos, de urgência e emergência, de forma quantitativa, por seis meses antes; e seis meses seguintes durante a pandemia do COVID-19. Resultados: Foram realizadas 1.035 operações pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica, no período seis meses antes da pandemia: 610 procedimentos eletivos (59,93%)e 425 procedimentos de urgência e emergência (41,06%). Enquanto que, no período durante a pandemia, foram 589 operações, no total, sendo 128 eletivas (21,73%) e 461 procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência ( 78,26%). Destes números, a maioria dos procedimentos tanto de urgência como eletivos, nos dois períodos, ficaram entre quatro tópicos do estudo. Conclusão: Observou-se redução significativa no número de cirurgias realizadas, às custas, principalmente, de uma importante diminuição das cirurgias eletivas. Também se verificou um discreto aumento no número de cirurgias de urgência.

3.
Rev. bras. anestesiol ; 68(4): 344-350, July-Aug. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958313

RESUMO

Abstract Introduction The need for surgery can be a decisive factor for long-term smoking cessation. On the other hand, situations that precipitate stress could precipitate smoking relapse. The authors decided to study the impact of a surgery on the patient's effort to cease smoking for, at least, 24 h before hospital admission and possible relapse on the last 24 h before hospital admission for ex-smokers. Methods Smoker, ex-smokers and non-smokers adults, either from pre-anesthetic clinic or recently hospital admitted for scheduled elective surgeries that were, at most, 6 h inside the hospital buildings were included in the study. The patients answered a questionnaire at the ward or at the entrance of the operating room (Admitted group) or at the beginning of the first pre-anesthetic consultation (Clinic group) and performed CO measurements. Results 241 patients were included, being 52 ex-smokers and 109 never smokers and 80 non-smokers. Smokers had higher levels of expired carbon monoxide than non-smokers and ex-smokers (9.97 ± 6.50 vs. 2.26 ± 1.65 vs. 2.98 ± 2.69; p = 0.02). Among the smokers, the Clinic group had CO levels not statistically different of those on the Admitted group (10.93 ± 7.5 vs. 8.65 ± 4.56; p = 0.21). The ex-smokers presented with no significant differences for the carbon monoxide levels between the Clinic and Admitted groups (2.9 ± 2.3 vs. 2.82 ± 2.15; p = 0.45). Conclusion A medical condition, such as a surgery, without proper assistance is unlikely to be enough for a patient to stop smoking for, at least, 24 h prior to admission. The proximity of a surgery was not associated with smoking relapse 24 h before the procedure.


Resumo Introdução A necessidade de cirurgia pode ser um fator decisivo para a cessação do tabagismo em longo prazo. Por outro lado, situações que precipitam o estresse podem precipitar a recaída do tabagismo. Decidimos avaliar o impacto de uma cirurgia no esforço do paciente para deixar de fumar durante pelo menos 24 horas antes da internação hospitalar e a possível recaída nas últimas 24 horas anteriores à internação em ex-fumantes. Métodos Fumantes, ex-fumantes e não fumantes adultos, quer de clínica pré-anestésica ou recentemente internados para cirurgias eletivas programadas que ficariam, no máximo, seis horas dentro das unidades hospitalares, foram incluídos no estudo. Os pacientes responderam um questionário na enfermaria ou na entrada da sala de operação (Grupo Internação) ou no início da primeira consulta pré-anestesia (Grupo Clínico) e fizeram mensurações dos níveis de CO. Resultados No total, 241 pacientes foram incluídos: 52 ex-fumantes, 109 que nunca fumaram e 80 não fumantes. Os fumantes apresentaram níveis mais elevados de monóxido de carbono expirado que os não fumantes e ex-fumantes (9,97 ± 6,50 vs. 2,26 ± 1,65 vs. 2,98 ± 2,69;p = 0,02). Entre os fumantes, o Grupo Clínico apresentou níveis de CO não estatisticamente diferentes daqueles do Grupo Internação (10,93 ± 7,5 vs. 8,65 ± 4,56; p = 0,21). Os ex-fumantes não apresentaram diferenças significativas entre os grupos Clínico e Internação para os níveis de monóxido de carbono (2,9 ± 2,3 vs. 2,82 ± 2,15; p = 0,45). Conclusão É improvável que uma condição médica, como uma cirurgia, sem assistência adequada seja suficiente para que um paciente pare de fumar, pelo menos, 24 horas antes da internação. A proximidade de uma cirurgia não foi associada à recaída do tabagismo nas 24 horas anteriores ao procedimento.


Assuntos
Humanos , Monóxido de Carbono , Fumar , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Interpretação Estatística de Dados , Abandono do Hábito de Fumar
4.
Braz J Anesthesiol ; 68(4): 344-350, 2018.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-29887037

RESUMO

INTRODUCTION: The need for surgery can be a decisive factor for long-term smoking cessation. On the other hand, situations that precipitate stress could precipitate smoking relapse. The authors decided to study the impact of a surgery on the patient's effort to cease smoking for, at least, 24h before hospital admission and possible relapse on the last 24h before hospital admission for ex-smokers. METHODS: Smoker, ex-smokers and non-smokers adults, either from pre-anesthetic clinic or recently hospital admitted for scheduled elective surgeries that were, at most, 6h inside the hospital buildings were included in the study. The patients answered a questionnaire at the ward or at the entrance of the operating room (Admitted group) or at the beginning of the first pre-anesthetic consultation (Clinic group) and performed CO measurements. RESULTS: 241 patients were included, being 52 ex-smokers and 109 never smokers and 80 non-smokers. Smokers had higher levels of expired carbon monoxide than non-smokers and ex-smokers (9.97±6.50 vs. 2.26±1.65 vs. 2.98±2.69; p=0.02). Among the smokers, the Clinic group had CO levels not statistically different of those on the Admitted group (10.93±7.5 vs. 8.65±4.56; p=0.21). The ex-smokers presented with no significant differences for the carbon monoxide levels between the Clinic and Admitted groups (2.9±2.3 vs. 2.82±2.15; p=0.45). CONCLUSION: A medical condition, such as a surgery, without proper assistance is unlikely to be enough for a patient to stop smoking for, at least, 24h prior to admission. The proximity of a surgery was not associated with smoking relapse 24h before the procedure.

5.
Rev. bras. anestesiol ; 67(6): 565-570, Nov.-Dec. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897781

RESUMO

Abstract Background and objectives Hyperglycemia in surgical patients may cause serious problems. Analyzing this complication in this scenario contributes to improve the management of these patients. The aim of this study was to evaluate the prevalence of hyperglycemia in the post-anesthetic care unit (PACU) in non-diabetic patients undergoing elective surgery and analyze the possible risk factors associated with this complication. Methods We evaluated non-diabetic patients undergoing elective surgeries and admitted in the PACU. Data were collected from medical records through precoded questionnaire. Hyperglycemia was considered when blood glucose was >120 mg.dL-1. Patients with hyperglycemia were compared to normoglycemic ones to assess factors associated with the problem. We excluded patients with endocrine-metabolic disorders, diabetes, children under 18 years, body mass index (BMI) below 18 or above 35, pregnancy, postpartum or breastfeeding, history of drug use, and emergency surgeries. Results We evaluated 837 patients. The mean age was 47.8 ± 16.1 years. The prevalence of hyperglycemia in the postoperative period was 26.4%. In multivariate analysis, age (OR = 1.031, 95% CI 1.017-1.045); BMI (OR = 1.052, 95% CI 1.005-1.101); duration of surgery (OR = 1.011, 95% CI 1.008-1.014), history of hypertension (OR = 1.620, 95% CI 1.053-2.493), and intraoperative use of corticosteroids (OR = 5.465, 95% CI 3.421-8.731) were independent risk factors for postoperative hyperglycemia. Conclusion The prevalence of hyperglycemia was high in the PACU, and factors such as age, BMI, corticosteroids, blood pressure, and duration of surgery are strongly related to this complication.


Resumo Justificativa e objetivos Hiperglicemia em pacientes cirúrgicos pode ocasionar graves problemas. Nesse contexto, analisar essa complicação contribui para o melhor manejo desses pacientes. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de hiperglicemia na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) em pacientes não diabéticos submetidos a cirurgias eletivas e analisar os possíveis fatores de risco associados a essa complicação. Métodos Foram avaliados pacientes não diabéticos submetidos a cirurgias eletivas e admitidos na SRPA. Os dados foram coletados dos prontuários por meio de questionário pré-codificado. Foi considerada hiperglicemia quando a glicemia era > 120 mg.dL-1. Pacientes com hiperglicemia foram comparados com os normoglicêmicos para avaliar fatores associados ao problema. Foram excluídos os pacientes com distúrbios endócrino-metabólicos, diabéticos, menores de 18 anos, índice de massa corpórea (IMC) menor do que 18 ou maior do que 35, gestação, puerpério ou aleitamento materno, antecedente de uso de drogas e cirurgias de urgência. Resultados Foram avaliados 837 pacientes. A média de idade foi 47,8 ± 16,1 anos. A prevalência de hiperglicemia no pós-operatório foi de 26,4%. Na análise multivariada, idade (OR = 1,031; IC 95% 1,017-1,045); IMC (OR = 1,052; IC 95% 1,005-1,101); tempo cirúrgico (OR = 1,011; IC 95% 1,008-1,014); antecedente de hipertensão (OR = 1,620; IC 95% 1,053-2,493) e uso de corticoides intraoperatório (OR = 5,465; IC 95% 3,421-8,731) representaram fatores de risco independentes para hiperglicemia no pós-operatório. Conclusão Hiperglicemia apresentou alta prevalência na SRPA e fatores como idade, IMC, corticoides, hipertensão arterial e tempo de cirurgia são fortemente relacionados a essa complicação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Unidades Hospitalares , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Prevalência , Medição de Risco , Hiperglicemia/epidemiologia , Anestesia
6.
Rev Bras Anestesiol ; 67(6): 565-570, 2017.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-27005828

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Hyperglycemia in surgical patients may cause serious problems. Analyzing this complication in this scenario contributes to improve the management of these patients. The aim of this study was to evaluate the prevalence of hyperglycemia in the post-anesthetic care unit (PACU) in non-diabetic patients undergoing elective surgery and analyze the possible risk factors associated with this complication. METHODS: We evaluated non-diabetic patients undergoing elective surgeries and admitted in the PACU. Data were collected from medical records through precoded questionnaire. Hyperglycemia was considered when blood glucose was>120mg.dL-1. Patients with hyperglycemia were compared to normoglycemic ones to assess factors associated with the problem. We excluded patients with endocrine-metabolic disorders, diabetes, children under 18 years, body mass index (BMI) below 18 or above 35, pregnancy, postpartum or breastfeeding, history of drug use, and emergency surgeries. RESULTS: We evaluated 837 patients. The mean age was 47.8±16.1 years. The prevalence of hyperglycemia in the postoperative period was 26.4%. In multivariate analysis, age (OR=1.031, 95% CI 1.017-1.045); BMI (OR=1.052, 95% CI 1.005-1.101); duration of surgery (OR=1.011, 95% CI 1.008-1.014), history of hypertension (OR=1.620, 95% CI 1.053-2.493), and intraoperative use of corticosteroids (OR=5.465, 95% CI 3.421-8.731) were independent risk factors for postoperative hyperglycemia. CONCLUSION: The prevalence of hyperglycemia was high in the PACU, and factors such as age, BMI, corticosteroids, blood pressure, and duration of surgery are strongly related to this complication.


Assuntos
Hiperglicemia/epidemiologia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Anestesia , Feminino , Unidades Hospitalares , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Prevalência , Medição de Risco , Adulto Jovem
7.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 66(5): 1427-1434, Sep-Oct/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-729743

RESUMO

Na cirurgia de ovariossalpingo-histerectomia (OSH), há várias técnicas para realização da hemostasia e da secção do pedículo ovariano, sendo mais comum a técnica das três pinças. O eletrobisturi bipolar pode ser utilizado com eficácia para hemostasia e corte de tecidos. Objetivou-se nesta pesquisa comparar, em gatas, a hemostasia e a secção do pedículo ovariano mediante o uso do eletrobisturi bipolar com a técnica das três pinças, ambas via celiotomia mediana, em relação ao tempo cirúrgico e à eficiência hemostática (hematócrito). Quarenta gatas, com idade de seis meses a sete anos, peso entre 1,68 e 4,14kg, foram submetidas à hemostasia e à secção desse pedículo, sendo 20 pela técnica convencional e 20 por meio do eletrobisturi bipolar. Na análise estatística, observou-se que o uso do eletrobisturi bipolar gera uma diminuição média significativa na duração da cirurgia, quando comparado com o outro método, sem diferenças quanto à comparação de hematócritos pré e pós-cirúrgicos. Por meio do modelo de regressão múltiplo, verificou-se que as variáveis: idade, peso, número de gestações, número de partos e número de cios não influenciaram significativamente no tempo. Concluiu-se, portanto, que o eletrobisturi bipolar oferece eficiência e maior rapidez na realização da hemostasia e da diérese do pedículo ovariano de gatas submetidas à OSH eletiva...


In ovariosalpingohisterectomy (OSH) surgery, there are several techniques for hemostasis and resection of ovarian pedicle, the most common being the three tweezers technique. The bipolar eletrobisturi can be used effectively for hemostasis and cutting tissue. The aim of this research was to compare, in cats, hemostasis and resection of ovarian pedicle eletrobisturi with bipolar forceps and the three techniques, both via median celiotomy, in relation to time and surgical hemostatic efficiency (hematocrit). Forty cats aged six months to seven years, weighing between 1.68 and 4.14kg, underwent hemostasis and pedicle of this section, 20 with the conventional technique and 20 with eletrobisturi bipolar. Statistical analysis showed that the use of bipolar eletrobisturi generates a significant decrease in the mean duration of surgery when compared with a method without differences in hematocrit comparing pre-and post-surgery. Through the multiple regression model we found that the variables age, weight, number of pregnancies, number of births and number of cycles did not significantly influence the time. We conclude, therefore, that the bipolar eletrobisturi is efficient and fast for hemostasis and dieresis ovarian pedicle of cats undergoing elective ovariohysterectomy...


Assuntos
Animais , Gatos , Gatos , Hemostasia Cirúrgica/veterinária , Histerectomia/veterinária , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos/veterinária , Instrumentos Cirúrgicos/veterinária , Técnicas Hemostáticas/veterinária
8.
Rev. bras. epidemiol ; 11(3): 473-483, set. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-493102

RESUMO

INTRODUÇÃO: A eqüidade na atenção à saúde tem sido alvo de grande preocupação, incluindo países em desenvolvimento e desenvolvidos. A eqüidade horizontal, entendida como tratamento igual de indivíduos que se encontram na mesma situação de saúde, tem sido investigada nos diferentes níveis de atenção à saúde. OBJETIVOS: O presente estudo busca verificar se existem disparidades no tempo de espera para cirurgias eletivas (safenectomia, colecistectomia, hemorroidectomia e histerectomia) segundo o tipo de hospital, público ou privado. METODOLOGIA: Realizou-se, em Sorocaba, um estudo transversal com 40 pacientes atendidos por hospital privado e 40 atendidos por hospital público, no período de outubro e novembro de 2005. Além do tempo de espera e tipo de hospital, foram pesquisados sexo, idade, escolaridade, renda, situação conjugal, procedência, tipo de cirurgia realizada e presença de determinadas comorbidades. RESULTADOS: Observou-se um tempo de espera maior nas categorias: hospital público (5,5 meses; p<0,001), baixa escolaridade (3,5 meses; p<0,001), menor renda (Spearman=-0,4426; p<0,001), procedência de outros municípios (2 meses; p=0,009), e cirurgia de safenectomia (5 a 7 meses; p=0,04). Após o ajuste para as variáveis comorbidade, renda, escolaridade ou procedência, o tempo de espera no hospital público se manteve significantemente maior (diferença mínima de 4,93 meses quando ajustada por renda; IC95 por cento 3,4-6,4; p<0,001). CONCLUSÃO: Verifica-se relevante iniqüidade na atenção à saúde relacionada ao tipo de prestador de serviços de saúde.


Assuntos
Humanos , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Cirurgia Geral , Hospitais Privados , Hospitais Públicos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
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